quarta-feira, 29 de maio de 2013

Tofu com crosta de sésamo e amendoim (Vegana)... e como sou "anti-social"!

Eu e o meu namorado somos os seres mais "anti-sociais" que existem (talvez eu ainda mais do que ele, mas de formas diferentes... uma longa história), e ainda bem porque assim não nos chateamos. Não tenho paciencia para pessoas... Geralmente não tenho paciencia para conversas superficiais de "encher chouriços", reuniões sociais ou multidões.
No passado fim de semana tive o jantar de aniversário da irmã do meu namorado (num restaurante brasileiro de rodizio, claro, eheh - lá fui eu encher-me só com alface e arroz). Nestas festas ficamos sempre nos lugares mais afastados, geralmente numa extremidade da mesa. Por norma, passamos todo o jantar a conversar os dois e a falarmos sobre como "aquilo não é nada o nosso ambiente". Eu adoro a familia do meu namorado, desde o inicio que sinto que já faço parte dela, mas simplesmente não gosto de festas, não tenho um espirito nada festivo. Mas, por acaso, o jantar até se mostrou bem agradável porque à nossa frente se sentaram os pais do melhor amigo do meu namorado. Eu ainda não os conhecia, mas adorei conhece-los! São pessoas "super do bem" como já é raro encontrar, e passamos a noite a ter boas conversas... Enquanto o resto da mesa tinha a tipica "celebração" social, que é normal e saudável mas com a qual não me identifico nada, nós tinhamos um belo momento zen de partilha e boa conversa.

Para mim não há nada como um filmezinho acompanhado de uma manta, um chá quente e um namorado no sofá! Ou um almoço a dois, porque me dá tanto prazer o desafio de cozinhar algo que encante o meu namorado e o faça esquecer do seu desejo por carne... Ou uma passeio a dois numa tarde solarenga... Ou até um lanchinho com a minha irmã para meter a conversa em dia. Antes, o facto de ser uma pessoa solitária deprimia-me por vezes, mas hoje sei que faz mesmo parte da minha maneira de ser. Apesar de gostar do fascinio que é conversar com uma pessoa interessante, ou de conhecer alguém que me intrigue, na maioria dos meu dias prefiro ficar a observar apenas as pessoas e os seus comportamentos, até porque não sinto necessidade de falar de mim, contar coisas acerca da minha vida ou desabafar e muito menos tenho paciencia para ter discussões ridiculas sobre as minhas opções na vida (como o veganismo). Sei que é bom ter contactos em todo o lado e em várias áreas, mas se sou feliz assim e nunca senti falta de ter montes de amigos, então não farei esforços para mudar.

E então, fiz isto para mais um agradável e solitário (no bom sentido) almoço a dois, com o sentimento de "vamos lá a ver no que isto dá". Ficou muito bom! Por acaso eu não estava com fé de que ficasse tão perfeito: com uma deliciosa crosta por fora e bem suave e fofo por dentro. O xarope de ácer dá-lhe um sabor ligeiramente adocicado que liga muito bem com a manteiga de amendoim. O namorado adorou. Não deixem de experimentar, vão ficar rendidos!! 



Para 2 pessoas:

1 chávena de tofu firme (corte-o em fatias com aprox. 1 cm e não muito largas)

Coloque o Tofu a marinar, em molho de soja (2 ou 3 colheres de sopa) e temperado com mistura de coentros e alho secos, um pouco antes de o cozinhar.




1 colher de sopa de manteiga de amendoim
1 colher de sopa de azeite
1 colher de sopa de óleo de sésamo/gegerlim
Sumo de 1 lima
1 colher de sopa de Xarope de Ácer
1 colher de sopa de gengibre fresco ralado
2 dentes de alho picados
2 ou 3 colheres de sopa de água
3 colheres de sopa de sementes de sésamo/gegerlim
Pimenta

Numa frigideira coloque o azeite, óleo, alho, gengibre, Xarope de ácer, manteiga de amendoim, sumo da lima e um pouco das sementes de sésamo. 
Deixe ferver um pouco em lume brando.

Acrescente depois os pedaços de tofu. Aumente um pouco o calor para tostar o tofu. Depois vire os pedaços de tofu, acrescente a água, reduza de novo o calor e tape a frigideira. Deixe cozinhar assim uns minutos, mexendo a frigideira de vez em quando para evitar queimar.




Acrescente a pimenta e as sementes de sésamo, de forma a que estas se "agarrem" à superficie do tofu. Deixe que as sementes ganhem uma corzinha e tostem um pouco.

Sirva quentinho. Eu acompanhei com estes maravilhosos noodles... Uma combinação perfeita :)






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terça-feira, 28 de maio de 2013

Noodles com vegetais (Vegana)

Comidinha oriental sabe sempre tão bem!! Esta é a melhor receita vegana de noodles que já fiz. Tão simples, mas tão saborosa! Outro ingrediente que fica fantástico nestes noodles é ananás em cubinhos e se for usar do enlatado, deite também um pouquinho do sumo da lata junto com o molho de soja no final. Dá um gostinho agridoce perfeito!!



Para duas pessoas, usei:

150 gr de noodles
8 cogumelos frescos
1 cenoura
1 raminho de bróculos
1/2 pimento verde
1 colher de sopa de gengibre fresco ralado
2 dentes de alho picados
2 colheres de sopa de cebolinho picado
1 + 1 colher de sopa de óleo de sésamo/gegerlim
1 colher de sopa de azeite
4 colheres de sopa de molho de soja/Shoyu
Pimenta preta
Sementes de sésamo


Coza os noodles segundo as instruções da embalagem (e sem temperos). Escorra e reserve.

Lamine os cogumelos, corte o pimento em tiras e a cenoura em tiras finas. Corte também os floretes de bróculos em pequenos pedaços. 

Leve um wok ao lume, com o azeite e uma colher de sopa do óleo de sésamo. Coloque os legumes e cogumelos para saltear e acrescente um pouco depois o alho, o gengibre e o cebolinho. Deixe saltear, mas não em demasia, pois a ideia é deixar os legumes ligeiramente crocantes. Tempere com pimenta.



Retire os legumes do wok e reserve. Coloque uma colher de sopa de óleo de sésamo no wok e acrescente os noodles. Salteie até dourar um pouco. 


Acrescente de novo os legumes ao wok e acrescente o molho de soja. 


Sirva polvilhado com sementes de sésamo.

Estes deliciosos noodles serviram para acompanhar um belo tofu com crosta de sésamo e amendoim. Receita para breve :)


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segunda-feira, 27 de maio de 2013

O meu ratatouille à portuguesa (Vegana)!

Este é um dos pratos que faço com mais frequência. É facil, é rápido e aquilo que me vem imediatamente à cabeça quando tenho uma beringela ou uns courgettes já demasiado maduros no frigorifico e não me apetece pensar muito em destinos para eles. É super saboroso!


Antes da receita vou falar-vos um bocadinho da desavergonhada que mora cá em casa. A minha gata é linda, fofa, uma sedutora nata, mas acima de tudo, é uma galdéria! É como um filho rebelde que quando mais o repreendemos, pior ele faz para mostrar que faz o que quer e se está a lixar para o que pensamos.

Há uns meses atrás, a minha gata sumia de casa de vez em quando. Andava eu em pânico, cheia de medo que lhe acontecesse alguma coisa, à procura dela nas redondezas e a perguntar aos vizinhos se a tinham visto. Quando ela aparecia à porta do prédio, ou algum dos vizinhos a trazia para dentro ou eu acabava por dar pela presença dela pelo miado agudo tão caracteristico dessa menina.

Há um mês para cá, as saídas dela para ir laurear a pevide tornaram-se mais frequentes, ao ponto de ela agora desaparecer durante todo o dia e só voltanto a casa para comer, dormir uma soneca para recuperar energia, levar um banho (que ela volta tão suja da rua que acabo por lhe dar banho dia sim, dia não), chuchar um bocadinho na minha camisola (é verdade! Se ela me apanha no sofá, esparrama-se em cima de mim com as pupilas dilatadas ao máximo, mete a boca a uma prega da minha camisola que conseguir arranjar, abre as patinhas e começa a massajar-me enquanto vai chuchando - e enquanto eu vou ficando com a camisola encharcada com baba) e lá vai ela outra vez para a ramboia!

(Reparem lá no ar de ressacada!)


Enquanto isso, o meu gato continua feliz, calmo e pacato dentro de casa. Nunca se aventurou a ir para a rua  e não me parece que algum dia o faça. Os meus dois gatos são exactamente o oposto um do outro! Deve ser por isso que se entendem tão bem...

Eu pensei de tudo e mais alguma coisa para a fazer ficar em casa. Vivo num segundo andar e nunca achei que a moça se metesse a saltar lá para baixo assim. Entretanto cheguei à conclusão que prendê-la seria o pior que lhe faria, seria como cortar as asas a um pardalito ou fechar um animal selvagem numa pequena jaula. Se a natureza dela é assim, então o máximo que posso fazer é desejar que não lhe aconteça nada de mal quando sai e que ela vá aprendendo a safar-se com os erros que for cometendo. Desde que ela volte sempre sã e salva a casa, então não nos chatearemos. Mas acreditem que fico resentida! Enquanto o meu gato está sempre ali a dar-me amor e carinho o tempo todo, a gaja não me liga nenhuma e só chega perto de mim quando sente falta da mãe, para chuchar!!

Mas deixemo-nos de gatisses e voltemos a falar de comida...

Para uma panelada de ratatouille uso:

1 courgette (cortado em cubos)
1 beringela (cortada em cubos)
1 cenoura (...também em cubos)
1 pimento vermelho (...em cubos, claro)
2 dentes de alho
4 tomates (sem pele...em cubos! - pode usar tomate pelado)
Aprox. 4 colheres de polpa de tomate (é a olho, o que lhe parecer bem)
Azeite
Sal & Pimenta
Oregãos & Manjericão q.b.

Aqueça um fio de azeite com os alhos picados numa panela larga. Junte os legumes e salteie-os um pouco.




Junte depois o tomate em pedaços e depois a polpa. Tempere e deixe cozer tapado por uns 20 minutos.
Sirva com arroz e polvilhe com alguma semente. Aqui eu usei sementes de cânhamo :)



Quando faço esta receita ao fim de semana para ter sempre algo pronto para os almoços "sem tempo" de semana, muitas vezes acabo por trocar o arroz e usar o meu ratatouille como molho para massa.







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domingo, 26 de maio de 2013

Bolinhos fritos de banana (Veganos)

Eu tenho andado a fazer algumas formações para enriquecer o meu curriculo. Recentemente acabei uma delas, e o pessoal combinou fazer um jantar "de despedida" no último dia. Então combinaram comprar frangos assados e levar uns bolinhos. Ora, eu planeei fazer uns folhadinhos veganos e qualquer coisa para sobremesa para levar para o pessoal, mas no dia, o tempo não esticou e tive que pensar em algo rápido de fazer para não chegar lá de mãos a abanar.



Fiz então estes bolinhos (nada saudáveis mas bem gostosos), que toda a gente comeu e elogiou. Como não levei mais alternativas veganas, acabei por encher a barriga com "sandes de batata frita" e salada. 


São muito simples de fazer e só levam ingredientes que temos sempre em casa. É uma boa opção para um dia em que seja preciso "cozinhar de emergência".

Para 23 a 25 bolinhos usei:



3 bananas da madeira maduras
1/2 chávena de leite de soja
1/2 chávena de açúcar de coco (mas pode usar açúcar branco ou amarelo...)
1 chávena de farinha
1 colher de chá de fermento
Açúcar amarelo e canela em pó q.b.
Óleo

Coloque as bananas e o leite de soja na liquidificadora e triture muito bem.



Coloque esse creme numa taça e junte o açúcar. Mexa com uma vara de arames.
Junte depois a farinha e o fermento e envolva.


Aqueça óleo numa frigideira e frite porções de massa equivalentes a uma colher de sopa. Quando notar as bordas laterais a ficarem douradas, vire o bolinho e deixe fritar do outro lado.



Escorra os bolinhos em papel absorvente e passe-os por açúcar e canela!


(Oh que lindos!)




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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Lembra-se da minha mousse de chocolate?

Lembram-se da minha receita de Mousse de Chocolate feita com frutas?


(Fotos são desleixadas, mas a esta hora do dia, é dificil fazer melhor, eheh)

Hoje cheguei a casa já depois das 23 horas. Tive formação até essa hora. Não tinha jantado nada de jeito antes de ir para a formação, às 19H30, e vinha com uma enorme vontade de comer frutas com chocolate. O problema é que a ideia daquelas 30 gramas de chocolate que ia derreter com um bocadinho de leite de soja,  estava a deixar-me peso na consciencia mesmo antes de eu o comer (e verdade seja dita, que últimamente só tenho comido porcarias), por isso decidi fazer a minha mousse de chocolate de banana e abacate para substituir molho de chocolate. E foi assim, que a minha noite se tornou num momento feliz!



Tanto o abacate como as bananas não estavam perfeitamente maduros, e isso notou-se na textura e no sabor. Ficou muito bom, mas quando quiser fazer esta receitinha, use as frutas maduras que fica muito melhor. Desta vez em vez de açúcar, adocei a mousse com xarope de ácer...



E agora, de barriguinha cheia, é altura de me acomodar no sofá (e servir eu de sofá para o meu gato, que entretanto de acomodou no meu colo, entre mim e o computador) a ver Criminal Minds :)

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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Tofu marinado grelhado, com molho de amendoim e arroz basmati aromatizado com lima (Vegana)!

Desta vez trago-vos uma refeição completa num só post, a cheirar a cozinha oriental e com um saborzinho exótico! O arroz apesar de muito fácil de fazer, é o acompanhamento perfeito para este maravilhoso tofu, daí eu ter decidido mostrar-vos também como fiz. O meu namorado delirou com este almocinho... E é rápido de fazer! Em menos de meia hora tem tudo feito. O mais chato mesmo é ter que preparar a marinada do tofu com antecedência, mas depois na altura de cozinhar "é sempre a andar".
Se ainda é omnivoro e torce o nariz a comidinhas vegetarianas, abra a sua mente, dê uma oportunidade a este tofuzinho maravilhoso e vai ver que vai ficar rendido!


Hoje, que estou bem disposta, até deixo aqui a banda sonora perfeita para ouvir quando estiver a fazer estas tirinhas de tofu, Ana Moura como banda sonora, é a certeza de que só poderão sair maravilhas dos nossos cozinhados :)




Para 2 pessoas usei:

400 gr de tofu (bio) que cortei em 8 tiras
1 lima
1 laranja
Molho de Soja/Shoyo q.b.
Gengibre fresco ralado q.b.
1 Malagueta fresca cortada em rodelinhas
Alho em pó q.b.
Sal & Pimenta

Para polvilhar no final: 1 malagueta (sem sementes) picada e cebolinho picado


Para o molho:

2 colheres de sopa de manteiga de amendoim
100 ml de Leite de coco
Sal & Pimenta q.b.
1 Pitada de pimenta Cayenne


Para o arroz aromatizado:

1 chávena de Arroz Basmati
Sal
1 Lima ralada
2 colheres de sopa de Óleo de Sésamo/Gergelim

Corte o tofu em tiras e seque-o bem com papel absorvente (quanto mais água sair, mais tempero vai entrar :) ). Rale a lima e a laranja e exprema-lhe o sumo. Disponha-o num prato ou travessa e prepare a marinada com o molho de soja, sal, pimenta, o gengibre, o alho, a malagueta e a raspa e sumo da lima e laranja. Deixe marinar por umas horas, o ideal é que deixe marinar durante a noite, de um dia para o outro (como tive preguiça de preparar as coisas ontem, só deixei marinar por duas horas :p).



Grelhe as tiras de tofu de modo a ficar dourado de todos os lados e até ficar com a superficie mais "crocante" (nhamiii). 


Depois pincele com a marinada, disponha numa travessa e polvilhe com o cebolinho picado e a malagueta. Se ainda não tiver acabado de preparar o arroz e o molho, cubra com papel de aluminio e leve ao forno a uma temperatura baixa para manter o tofu quentinho.





Para o molho, é só misturar todos os ingredientes e aquecer um pouco na hora de servir.

Para fazer o arroz, coza-o em água abundante temperada com sal. Quando já estiver al dente, tire do lume e escorra o arroz. Depois leve um wok ao lume com o óleo de sésamo, junte o arroz e depois a raspa da lima e deixe saltear um pouco.




Ainda juntei uns bróculos ao almoço e pronto! Se quiser dispensar o molho de gengibre, pode faze-lo sem medo porque este tofu fica igualmente gostoso assim simples, sem molhos.






Ora diga lá se não ficou mesmo apetitoso!!

Esta receita é Boyfriend Approved :D





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terça-feira, 21 de maio de 2013

Trouxas folhadas de cogumelos e cenoura (Veganas) para um piquenique à beira-rio :)

Finalmente acabei o meu estágio... Mas parece que nem assim tenho mais tempo livre. Eu que sempre fui uma pessoa de acordar cedo, agora ando a deixar-me ficar na cama até às 10 da manhã... Pode parecer estupido, mas a verdade é que levantar-me tão tarde dá-me a sensação que o dia assim não rende nada!
De manhã, depois de me levantar, fui comprar pão e levar o namorado ao trabalho, arrumei uns armários na cozinha (que me fizeram chegar à conclusão de que se houver uma catástrofe, eu consigo sobreviver por muito tempo em casa, tal é a quantidade de comida que tenho armazenada), meti-me a fazer estas trouxinhas, arranjei-me e BAMMM, já era hora de almoço e eu sem ter feito nada de produtivo!



Com tanto trabalho que tenho para fazer e tanta coisa que tenho para estudar, parece-me que vou ter que voltar ao meu anterior ritmo rápidamente, senão os dias passam e eu sem fazer nada que se veja...

Agora que "tenho mais tempo", aproveito para recuperar o tempo perdido, e tenho vindo a fazer o almoço para o meu namorado todos os dias. A única coisa chata nisto tudo, é ter que o ir buscar e levar sempre ao trabalho. Apesar de eu viver a uns 8 minutos de carro do sitio onde ele trabalha, torna-se aborrecido ter que enfrentar o trânsito do centro da cidade várias vezes por dia (tudo porque o desgraçado é um preguiçoso a estudar e chumbou no exame de código). Por isso, e para conseguir manter a minha sanidade mental, desta vez decidi não trazer o goiano ao almoço, mas levar o almoço até ao meu goiano.

O sitio onde ele trabalha é o sonho de qualquer pessoa: no centro histórico da cidade de Leiria, ao pé de tudo, mesmo do lado do rio e dos jardins, onde há sol o dia todo... Ah, vida de tatuador é tão boa que eu me sinto tentada a mudar de carreira só para poder ter a vida do meu namorado, eheh.

Sendo assim, aproveitámos o bom tempo e o facto de ele estar num sitio tão agradável e fomos fazer um piquenique à beira do rio, no Jardim do Avião (para quem conhece). Aproveitámos e ainda passámos pela ponte ondulada para ver o tal fenómeno dos Lucchetti d'amore que tanto se fala (mas só contámos uns 12 cadeados).



Levei estas maravilhosas trouxinhas, com umas tiras de cenoura para as quais fiz uma maionese de alho e oregãos (senão o namorado não as comeria cruas), um grande smoothie de abacaxi e frutos vermelhos e melância amarela para a sobremesa (que por acaso nunca tinha provado antes).

Fiquei foi extremamente chateada e frustrada comigo porque me esqueci de levar a máquina fotográfica para vos mostrar tudo e fazer-vos inveja, por isso a imagem do piquenique vai ter que se ficar mesmo pela vossa imaginação (e não, não podia usar o telemóvel porque o meu querido telemóvel não é nada dessas coisas de smartphones que andam para aí, que eu sou uma rapariga muito tradicional - desde que o telemovel faça e receba chamadas e mensagens, é óptimo para mim e chega)...


Eu, toda contente, abri a embalagem da massa folhada a pensar que ia dar para fazer trouxas para comer o resto da semana. Qual foi o meu "desgosto" quando me deparei com uma quantidade minima de massa, que apenas deu para fazer 4 trouxas decentes.

É uma óptima ideia para o "farnel" de praia, agora que chega o verão, ou para um piquenique, ou um lanchinho...



Então para 4 trouxas usei:

1 embalagem de massa folhada
10 a 12 cogumelos frescos
1 cenoura pequena
1/2 courgette
1 cebola pequena
2 colheres de sopa de Salsa fresca picada
1/2 copo de polpa de tomate
Um bocadinho de Vinho branco
Sal & Pimenta
Oregãos
Alho em pó
1/2 Saquinho de tempero italiano (é da marca margão)
Sementes de girasol q.b.
Azeite

Pique a cebola. Lamine os cogumelos. Rale a cenoura. Corte a courgette em pequenos cubinhos.

Azeite para um tacho e vai tudo lá 'pa dentro... Ahah, brincadeirinha...

Refogue a cebola juntamente com a salsa. Spoiler: O cheirinho vai começar logo a abrir-lhe o apetite!




Junte os cogumelos, deixe refogar mais um pouco. Depois acrescente a cenoura e finalmente a courgette. Refresque com um pouco de vinho branco. Junte depois a polpa de tomate e os temperos e deixe apurar.



Como a minha massa folhada era redonda, cortei-a a meio horizontalmente e depois na vertical de forma a conseguir 4 pseudo-triângulos. No centro de cada pedaço de massa coloquei o recheio e puxei as extremidades da massa para cima de forma a deixá-la bem fechada.

Por cima coloque as sementes de girasol (pressione-as um pouco para elas não fugirem), ou não coloque nada :)


Leve ao forno a 180ºC até ficar com aquela cor dourada apetitosa...

Enjoy :D




É uma pena eu distraída-é-sempre-a-mesma-coisa ter-me esquecido da máquina fotográfica para o piquenique, porque gostava imenso de vos mostrar o recheio... Quando voltar a fazer estas trouxas,tiro foto e depois actualizo este post :)



E já agora, fica um spoiler do que aí vem: os melhores muffins que fiz na vida (e veganos, claro) - com bagas de goji e pepitas de chocolate! Estou é à espera que a minha irmã envie as fotos, porque foi ela que fotografou estas pequenas delicias. Falando em irmã, ela é estudante de fotografia e fez um projecto em que recriou uma revista da década de 50. Podem vê-la aqui, está muito engraçada. Eu apareço na capa, nas páginas de moda e numa públicidade de farinha (com os meus muffins cobertos com creme de framboesa). Não deixem de ler o textinho da página 7 que está super engraçado.




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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Muffins de frutos do bosque (Vegana) e reflexões sobre a vida...

Aqui à dias tive um serão super melancólico... A história é longa, mas tudo se resume ao que fiquei a sentir no fim da reflexão solitária sobre a vida, que fiz sobre essa situação. A verdade é que eu sou um ser extremamente carente, mas ao mesmo tempo controverso porque preciso mais de ter o meu espaço (e tempo) do que qualquer outra coisa, mas são muitos os dias em que preciso de colinho, não daquele colinho com miminhos e mi mi mi mi que o namorado dá às vezes, mas talvez daquele colinho que idealizo como sendo o tipo de colo que é dado por uma mãe e que eu nunca soube como é. Sinto falta de, em vez de ser sempre eu a cozinhar para os outros, que alguém se apoderasse da minha cozinha num daqueles dias em que estou carente e triste, com vontade de hibernar, e cozinhe para mim, me encha a casa com cheiro de boa comida vegana, me dê a conhecer novos sabores e ingredientes, me dê a provar alguma coisa feita com tanto carinho como o carinho que eu emprego em tudo o que cozinho... Como nunca tive isto (e provavelmente nunca vou ter, não conheço mais ninguém que não coma animais para além de mim ou que goste tanto de cozinhar como eu), nunca tinha sentido a falta, até então... 
Por isso aninhei-me num cantinho do sofá e afundar as mágoas numa grande chávena de chá e no último muffin que sobrou desta fornada: a única coisa que me conseguiu reconfortar...

Estes muffins ficaram com um aspecto mesmo desleixado. Mas há uma justificação para isso: comecei a fazê-los uma hora antes de entrar no trabalho (tal era o meu desejo por muffins - sou um ser carente), isto é que é viver no limite, heinnn! xD
Como estava sem tempo, joguei as frutas para cima dos muffins de forma indiscriminada e "pronto, vai mesmo assim".





Ficaram com uma textura super cool, dada pela amêndoa e sementes de chia, a lembrar queijadinhas, mas umas queijadinhas fofas. E um sabor muito interessante, um verdadeiro regalo. Coisas que levem frutos vermelhos são sempre magnificas!

Para aproximadamente 12 muffins:



200 gr farinha de arroz
70 gr de farinha de linhaça
70 gr de amêndoa moída
100 gr de açúcar amarelo
1 colher de chá de canela
1 colher de chá de fermento
300 ml de leite vegetal (usei de soja)
2 colheres de sopa de chia (hidratada em 100 ml de água durante 10 minutos)
Frutos vermelhos à sua vontade, usei congelados (amoras, framboesas, mirtilos, morangos...)

Misture as farinhas, a amêndoa, o açúcar, a canela e o fermento. Depois junte o gel que se formou com a mistura das sementes de chia com a água e finalmente o leite (Eu sou tão indisciplinada com medidas, que acho que meti mais leite do que a quantidade que indico aqui na receita...Meti a olho, até me parecer que a massa tinha uma boa consistencia para mim - sou uma rebelde, ah). Mexa energicamente e disponha imediatamente em forminhas. Pode enchê-las quase até cima, sem medo, porque os muffins não vão crescer muito. Eu enchi apenas até 2/3 a contar que crescesse mais, mas estes deliciosos malvados decidiram trocar-me as voltas. 
Sobre cada muffin coloque 4 a 6 frutos vermelhos. Leve ao forno a 180º C durante aproximadamente 20 minutos.



Isto com um cházinho, "vai que nem ginjas!"...



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